Exposição sobre Alexander McQueen bate recorde de público

A exposiçao sobre Alexander McQueen no MET é chamada Beleza selvagem

A exposição Alexander McQueen: Savage Beauty, no Metropolitan Museum of Art de Nova York, bateu o recorde de público em 31 de julho. A mostra recebeu 582 mil pessoas em um único dia. Por conta do sucesso, o museu ficou com as portas abertas até  meia noite nos dois últimos dias da exposição, que foi até 3 de agosto.

Todo ano o Costume Design organiza uma mostra relacionada à moda no museu, e o estilista britânico Alexander Mcqueen foi o escolhido como tema para 2011. A exposição é uma homenagem a ele, por ser um dos grandes destaques da moda no século 20. O estilista cometeu suicídio aos 40 anos de idade, em 2010.

A mostra comemorou os 19 anos de criação do estilista e faz uma retrospectiva da carreira extraordinária do inglês. Ela contou com cerca de 100 looks e 70 acessórios que foram colocados em galerias decoradas com o temas ligados ao romantismo, que estava sempre presente nos trabalhos do estilista. Seus desfiles eram sempre performáticos e tinham características da vanguarda. “Eu queria que a mostra se desenrolasse como um conto de fadas dos irmãos Grimm”, disse Andrew Bolton, curador da exposição, na inauguração em entrevista para Associated Press (AP). “McQueen era profundamente romântico, no sentido atribuído ao termo por Byron.”

A herança de Mcqueen

O estilista britânico também foi notícia por deixar 50 mil libras (equivalente a R$ 125 mil) a seus cachorros, mas a maioria de sua fortuna foi destinada ONGs e ações beneficentes, segundo seu testamento.

McQueen, que cometeu suicídio no dia 11 de fevereiro de 2010, deixou uma nota que dizia “Cuidem dos meus cachorros. Me desculpem. Eu os amo”, para garantir que seus três animais de estimação seriam bem cuidados.

The Terrence Higgins Trust, um lar para gatos e cachorros abandonados e o centro budista de Londres receberam 100 mil libras (R$ 251,7 mil) cada uma. A organização beneficente Sarabande, fundada por ele e que leva o nome de sua coleção de Primavera/Verão de 2007, que oferece bolsas de estudos a estudantes da escola de design Central St Martins, onde estudou, também recebeu uma parte da quantia.

Entre os membros de sua família beneficiados em seu testamento estão seus irmãos, seu afilhado e todos seus sobrinhos. Eles receberão quantidades que variam entre 50 mil libras e 250 mil libras (entre R$ 125,9 mil e R$ 629,6 mil).

Para mais informações, leia o post em que apresentamos a exposição sobre Alexander McQueen.

Foto: Ed Kavishe na Wikipedia

Alexander Mcqueen é tema de exposição em NY

Alexander Mcqueen foi o escolhido pela mostra que o Costume Design organiza no Metropolitan Museum of Art de NY.

O renomado estilista Alexander Mcqueen é tema da exposição Alexander McQueen: Sauvage Beauty (Alexander McQueen: Beleza selvagem), no Metropolitan Museum of Art de NY, até 31 de julho. Todo ano o Costume Design organiza uma mostra relacionada à moda no museu, e Mcqueen foi o escolhido como tema para 2011. A exposição é uma homenagem a ele, por ser um dos grandes destaques da moda no século XX, após sua morte em 2010 ao cometer suicídio aos 40 anos de idade.

A mostra comemora os 19 anos de criação do estilista e faz uma retrospectiva da carreira extradordinária do inglês. Ela conta com cerca de 100 looks e 70 acessórios que foram colocadas em galerias decoradas com o temas ligados ao romantismo, tema que estava sempre presente nos trabalhos do estilista. Seus desfiles eram sempre performáticos e tinham características da vanguarda. “Eu queria que a mostra se desenrolasse como um conto de fadas dos irmãos Grimm”, disse Andrew Bolton, curador da exposição, na inauguração em entrevista para Associated Press (AP). “McQueen era profundamente romântico, no sentido atribuído ao termo por Byron.”

Dentre os estilistas e celebridades que participaram da inauguração, estava Stella McCartney, amiga de Mcqueen. “Ele tinha um toque fino como alfaiate e um senso de humor que era descarado e sujo, no melhor sentido das palavras”, comentou. Algumas das peças que estão expostas são do arquivo da Givenchy, onde Mcqueen trabalhou como diretor criativo, como vestidos de chiffon branco, com rendas e flores. Também estão expostas coleções particulares, como um casaco feito para a conclusão de seu curso na Escola Saint Martins, em Londres, em 1992.

O suicídio de Mcqueen em fevereiro de 2010 chamou a atenção de muitas pessoas para o seu trabalho, que era marcado pelo perfeccionismo. Ele voltou à mídia este ano, quando Kate Middleton se casou com o príncipe Willian com o vestido de sua grife, criado pela diretora-executiva da marca, Sarah Burton.

Mcqueen ganhou destaque quando foi trabalhar para a Givenchy, em Paris, como estilista chefe, para depois fundar a própria grife com seu nome. O inglês sempre teve interesse por história, romantismo e nacionalismo e isso se refletia nas coleções que criava. Ela sempre tinham uma narrativa e ele tentava evocar um conto de fadas na passarela, como a coleção “A garota que vivia na árvore”, coleção outono/inverno 2008-9, inspirada na árvore do jardim de sua casa de campo na Inglaterra.

O estilista se descrevia como um esquizofrênico romântico e buscava quebrar as regras, mas ao mesmo tempo tentava preservar as tradições. Ele via a moda de uma maneira cinematográfica, não é a toa que suas criações eram muito elaboradas. “Para McQueen, a moda não se resumia à praticidade: era um veículo para contestar nossas ideias, nossos conceitos de moda, desafiar nossos limites e nossas concepções de beleza”, disse Andrew Bolton.

Mais informações:

Alexander McQueen: Savage Beauty

De 4 de maio a 31 de julho de 2011

Metropolitan Musem Of Art, MET, em Nova York

Preço: US$20

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Foto: wallyg no Flickr