Dois anos sem Alexander Mcqueen

Alexander Mcqueen foi um dos maiores estilistas britânicos

Em feveiro se completam dois anos da morte do estilista britânico Mcqueen, ex-diretor criativo de sua marca homônima. Ele marcou a indústria da moda com seus trabalhos e conseguia cativas milhares de pessoas no mundo a acompanhar sesu trabalhos e ter interesse por sua marca.

O estilista se suicidou em fevereiro de 2010. Ele foi encontrado em seu apartamento em Londres do bairro de Mayfair. Sua morte comoveu a indústria da moda por considerá-lo um dos maiores estilistas de todos os tempos. Seu trabalho inspirou jovens estilistas e conquistou um público fiel. Não só por conta de suas criações, mas também por sua personalidade, sempre amável, sua figura era querida não só pelos críticos, mas principalmente por seus fãs.

McQueen nasceu em Londres, filho de um taxista e de uma professora de ciências. O britânico esteve envolvido com a moda desde cedo, aos 16 anos, quando largou os estudos para trabalhar em um ateliê de alfaiates em Savielle Row, na capital londrinha, como aprendiz. Ele trabalhou nas oficinas de Anderson & Sheppar, também na Gieves & Hawkes, além de Angels and Barns. Depois ele se mudou para Milão, onde trabalhou como cortador de tecidos na grife Romeo Gigli. Ele retornou a Londres e se canditadou a professo na Central Saint Martins. Mas a instituição considerou seu currículo impressionante e o convidou a fazer mestrado.

Depois que se formou, a carreira do estilista despontou, principalmente com a ajuda da stylist Isabella Blow, que além de ter comprado sua coleção de formatura, o incentivou na carreira. Ela se tornou uma das melhores amigas do estilista. Blow se suicidou em 2007 e três anos depois a mãe de McQueen faleceu. O estilista ficou muito abalado, o que acabou levando-o a tirar sua vida.

Ele chegou a trabalhar na Gucci e, antes de criar sua marca homônima, tinha sido estilista chefe da Givenchy, em Paris. Ele sempre teve interesse por temas românticos, por história e nacionalismo. Seus gostos se refletiam nas suas coleções que frequentemente traziam um aspecto clássico e principalmente romântico. Muitos consideravam seus desfiles um conto de fadas.

Mcqueen gostava de elaborar, criar trabalhos que quebrassem regras e que ao mesmo tempo fossem compostas por tradições. O estilista via a moda quase como um cinema. Ele não buscava a praticidade, mas um meio em que pudesse colocar suas ideias e explorar os conceitos da moda.

Três meses depois da morte do estilista, Sarah Burton foi escolhida para ser a sucessora de McQueen. Ela assumiu o posto de designer criativa da marca, em 2010. Não é a toa que foi escolhida, pois trabalhou como sua assistente por 16 anos, desde quando ele também era chefe na área da área de design de moda feminida da grife Gucci. Sarah foi a única assistente de McQueen por toda sua carreira.

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Foto Alexander McQueen: beautyeditor.ca

Autor: Mariana Valle

Blogger na rede The Diktyo SL.Cursando Comunicação Social - Jornalismo na UFRJ.

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